Quando se é criança, tudo se torna mais fácil é tudo mais simples, e com o passar dos anos, aquilo que era brincadeira, se torna realidade. E você começa a entender um pouco como é “brincar de ser gente grande” você faz novos amigos, mais ainda se lembra dos antigos, e entre esses “novos amigos” você acaba encontrando o que até alguns anos você nem sabia que existia, descobre o amor, aquele que te pega de surpresa, sem pedir licença para entrar, e vai te transformando em outra “pessoa”. Você acaba fazendo coisas que jamais sonhou fazer, você se arrisca, você se joga de cabeça nesse amor, que até então você jura que é correspondida, mas que na verdade, se houve amor, foi só de “sua “ parte e nada mais, na verdade você julga esse amor como uma jóia da mais valiosa que há, mais que na verdade é uma bela bijuteria . Você luta para que esse sentimento mude, e “ele” comece a sentir da mesma intensidade com o que você já o ama. Mais aos poucos, você vai se desgastando, suas forças vão chegando ao fim, e vê que nada mudou, você compreende que se á alguma história, ela só existe porque você está forçando uma relação que tinha que ser a dois, mais que só se resume a “uma” pessoa, e não importa nada que você faça, não muda . E em um belo dia, você acorda se aproxima da janela e diz que hoje você colocara um fim, mais que você vai em busca da sua felicidade, pois seu erro não foi amar, muito pelo contrario, o erro não foi amar, e sim não ver que não se ama aquilo que não é “nosso” e que se houver amor, que seja de ambos, e não de um, pois isso não é amor, é medo de arriscar um “outro amor” e pelo costume não se arrisca . Os dias viraram semanas, as semanas meses, e em um dia não muito feliz, você se vê lembrando do seu passado, e tentando rever suas atitudes, e pensando: será que tinha que ter feito algo diferente? Mais, não encontra nenhum ação pela qual poderia ter mudado. E se da conta, que, o que resta é secar as lágrimas, olhar para frente, e tentar sorrir .
” Um caminho para quem ama nunca se torna longo, longo é para quem não é capaz de amar ” .
Pâmella Ferracini
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