Emily Wilson, a personagem e narradora da história, é uma escritora consagrada que depois do seu primeiro livro encontrou-se sem inspiração. Isso se intensificou com o término do seu casamento com Joel – ele a havia trocado por outra mulher, deixando-a de coração partido. Como nada na vida acontece sem um propósito, com o apoio da melhor amiga, Annabelle, Emily decide ficar um tempo em Bainbridge – ilha onde passava as férias na infância – e é lá, nessa pequena e encantadora ilha, que o que ela jamais imaginaria acontece.

Recebida com entusiasmo pela sua tia avó Bee, ela se acomoda na tão familiar casa de praia em um quarto que não havia conhecido anteriormente. Em meio a reencontros nostálgicos – como um ex-namorado da sua adolescência, Greg – e mistérios envolvendo a sua tia, Emily encontra um diário que dará um novo rumo a sua vida. Se ela souber fazer a escolha certa.

O ritmo da leitura começa a fluir a partir do segundo capítulo, confesso que fui empurrando as primeiras páginas com a barriga – em partes pelo cansaço do dia, pois só tenho tempo para ler a noite – mas a partir daí a história dá um up que te faz querer devorar as páginas. Quando Emily começa a ler o diário, a impressão que tive era de estar ao seu lado lendo com ela. Os questionamentos que ela faz sobre a história eram os mesmos que eu fazia, ao passo que ela vai desvendando os mistérios, as conlusões do leitor vão mudando, o que é muito bom. Não há nada mais chato do que uma história óbvia!

As Violetas de Março é mágico, a harmonia na capa e diagramação do livro de ótima qualidade, elaborada pela editora Novo Conceito, dá um conforto a leitura das 299 páginas amareladas que o compõem. Recomendo para quem gosta de romance e mistério, principalmente para os amantes de histórias que interligam presente e passado. Garanta já o seu, sua estante o espera!

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