COMO PASSAR PELA TRANSIÇÃO CAPILAR
Ê mulher! Hoje vou trazer para vocês a história da Kleide Naira, que passou por um processo de aceitação e valorização do seu tipo de cabelo e até o seu Big Chop (BC). Uma transição capilar difícil e cheia de altos e baixos. Vem conferir!
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MINHA HISTÓRIA NA TRANSIÇÃO CAPILAR
Oie amore! Sou a Kleide Naira, tenho 23 anos e resido em Salvador-BA.
Vamos lá para Minha História Capilar?
Então, sempre fui daquelas que usava aquelas fraldas de pano no cabelo (sim, usava haha), para me senti com cabelo grande e que tivesse balanço (só no imaginário mesmo rsrs). Sempre reconheci meu cabelo como ruim, só andava de tranças feitas pela minha mãe e já estava cansada disso.
Aos 11 anos, em 2006 eu alisei meu cabelo com guanidina em um salão e a partir dali, eu me senti melhor, porque meu cabelo tinha balanço e estava liso. Era bem chato as vezes ter que sempre está pranchando o cabelo, mas para manter ele liso tinha que fazer isso e alisar a raiz a cada 3 meses.
TODAS AS FAZES DA MINHA TRANSIÇÃO CAPILAR
No fundo eu achava aqueles cabelos cacheados e com volume muito bonito e depois de alguns anos, procurei saber da minha cabeleireira se meu cabelo poderia ficar cacheado (outro salão) e ela disse que sim.
Segundo a cabeleireira, isso só seria possível se eu aplicasse no meu cabelo amônia e colocasse bigudinhos* (famoso permanente). Mas para usar essa outra química, eu precisaria deixar de usar guanidina e para o cabelo enrolar melhor.
Teria que ficar 6 meses sem dar química no cabelo. Sendo assim, passei por uma Transição Capilar em 2011 (mais ou menos) e nem sabia. Nossa como esse período foi ruim! Meu cabelo estava muito ressecado, horrível de se pentear e eu não tinha ideia de como cuidar dele.
Passei por esses 6 meses e após isso fui ao salão dar o permanente, porém fiquei com várias pontas alisadas por conta da guanidina. Tive que cortar, fiquei com o cabelo super curto, e agora era só esperar crescer e sempre que tivesse 3 meses, deveria voltar ao salão para alisar a raiz e enrolar com o bigudinho*.
Enquanto usava amônia, intercalava com o permanente e escova/prancha. Confesso que já estava cansada disso tudo, mas a única solução que encontrava era de usar a amônia, porque adorava (e adoro) cabelo com volume e quando comecei a assistir vídeo sobre BC, transição, cabelo crespo (que nem sabia que existia).
Desde então, fui me encontrando sabe? Fui percebendo que o cabelo daquelas meninas eram naturais e eu pensei ”Será que o meu ficaria assim?; Será que meu cabelo natural é assim?”. Portanto, fui reparando na minha raiz e no cabelo que ali nascia. Eram cachinhos bem pequenos, mas que minha cabeleireira, ela dizia que é era ”nó”. Como pode isso?
DECIDI FAZER A TRANSIÇÃO CAPILAR
Em Agosto de 2015 eu decidi passar pela transição capilar, sendo que já tinha uns 3 meses sem alisar a raiz.
E essa foi uma das melhores decisões da minha vida.
Todo esse processo desde que alisei meu cabelo aos 11 anos, durou até meus 21 anos. Não me arrependo de ter alisado, pois aprendi muito com isso tudo e hoje tenho 1 ano e 11 meses de BC. Fiquei quase 10 meses em Transição Capilar e só cortei todas a parte alisada quando eu me senti preparada e quando eu quis mesmo.
Agora percebo que sempre tive o cabelo que quis ter, mas por falta de informação, o escondi atrás de uma química. Eu me reconheci linda com o meu cabelo natural, sendo a minha maior inspiração.
Obs: Não tenho foto exatamente dos meus 11 anos, mas desde de lá que aliso.
A TRANSIÇÃO CAPILAR MUDOU MINHA VIDA
Se me perguntarem: O que mudou na sua vida depois que você se aceitou?
R: Não diria que mudou, mas que me completou. Sempre me senti incompleta e era isso que faltava em mim. Reconhecer meu cabelo natural e assumir ele pra mim mesma, era o que faltava para me completar.
Obrigada pela oportunidade de poder contar um pouco da minha história amores.
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Att, Kleide Naira
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Quero ver sua história e poder conta-la aqui no Fala Dantas. Mande sua história de superação de momentos difíceis, transição capilar, processo de aceitação, enfim, de tudo que se encaixe no #desafioempoderese para: seguidantas@gmail.com.
Não esquece de manda fotos relacionadas a esses situações, seu nome, cidade onde vive e suas redes sociais, caso queira divulga-las.
Ahhhh obrigada Kleide (a catalogada) por participar!
Gostaram do post? Qual o seu penteado favorito?
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Fotografias: Acervo pessoal de Kleide Nara