Por vezes achei que mesmo caindo mil vezes, ainda sim, iria seguir em frente. E que não importasse o quão difícil fosse meu caminho, eu iria sempre crer em dias melhores. Até que em um dia nada feliz., todos os medos; os fantasmas – resolveram bater em minha porta, e foi então que descobri que sou água. Tive medo de seguir em frente, senti que não seria capaz de lutar, tampouco sonhar.
A partir do momento que você começa a perder suas raízes, sua base se transforma, fica frágil e você teme até uma brisa. Não ter em quem apoiar-se, muito menos segurar a mão, te faz questionar quem realmente está contigo e quer o seu bem. Enxergar os olhos, mas não a alma. Queria entender naquele momento o porque de ter um deserto dentro de mim, e ao meu redor lágrimas.
Foi quando descobri que teria que caminhar em meio aos espinhos, porque lá no fundo eu iria chegar ao encontro da luz, e que mesmo em plena dor, eu seria capaz de cessar a dor e vencer a luta contra tudo que me atormentava, e que só assim eu iria vencer.
Tive mais e mais quedas, senti frio – fome e vivi no escuro interno. Queria clamar por uma oração que fosse capaz de quebrar barreiras e me transformar completamente. Foi então que, comecei a acreditar nos meus sonhos, me lembrei aos poucos do meu passado, embriagado de alegria; momentos simples, porém carregados de amor. Foi então que meu andar foi se transformado em passos fortes, mas com doçura.
Fui compreendendo que no fundo eu sempre fui capaz de amar – sonhar e iria sempre lutar. Não seria um fase ruim que iria me abalar por completo. Sou forte, mesmo em um momento de fraqueza, e mesmo vendo apenas deserto, e sendo água, eu acreditei que um dia tudo isso seria passado – e que eu iria escrever novas linhas, com belas palavras. Posso me ariscar em dizer: É na dor que encontramos à verdadeira força, a nossa essência – a razão de nunca desistir e sempre continuar.
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